FOLCLÓRE
Folclore. Palavra com oito letras que transferida à existência resgata a história, perpetua valores e a moralidade, permitindo que as futuras – e complexas – gerações não viviam sob as linhas e entrelinhas das trevas do anonimato. Dizem que a beleza cristalina da cultura popular de um povo poderá ser encontrada em seu folclore ou até resumido neste. Se Sócrates, já ressaltava, naquele tempo, “conhece-te a ti mesmo”, onde guardamos a ânsia de conhecermos a nós mesmos?
A hesitação que sentimos em nosso íntimo ao ouvirmos uma canção folclórica brasileira remete o nosso tributo nato das habilidades e instabilidades. Saberes nas artes, crenças, religiões e sinfonias distintas, a fé, a cura, nos templos Divinos, a sabedoria... Traçam a verdadeira identidade abandonada por nós que está ligada a pluralidade do Brasil de colorido intenso, dos povos variados às raças e unidos num só dialeto. Resumidamente, o que está mais em escassez na população brasileira? Ora respeito ora valência?
Em síntese, o mundo inteiro, a cada dia percorrido e sentido, valoriza mais a expressão e diligência. Já passou da hora de nós, brasileiros, preservamos a cultura que pertencemos. Respeitar, por exemplo, um ritual afro-brasileiro, não é professar fé alguma. Por fim, é reconhecer que a história do nosso país foi configurada em uma variedade de etnias, raças, civilizações e costumes e por este motivo é tão rica e esplêndida. Diante disso, para que o preconceito e o pré-conceito que envolva todas as mazelas do nosso espírito seja extinto, a primeiro coisa que devemos espalhar é o discernimento e absorver as novas nuances da sociedade!