Folclore alagoano
Alagoas é uma das regiões que possui a maior variedade de manifestações folclóricas do mundo. Nós temos mais de 27 diferentes tipos de folguedos e danças em Alagoas. Na maioria advindos do continente europeu, misturando-se aqui nas Alagoas a manifestações de origem africana e indígena, resultando daí em novas formas, cores e ritmos. Podem ser apreciadas em casas especializadas ou mesmo em manifestações nas ruas ou praças.
QUILOMBO É uma adaptação alagoana de danças que representam lutas, ora entre brancos e negros, ora índios, ora mouros e cristãos.
TAIEIRAS Uma dança cortejo de caráter religioso afro-brasileiro que faz louvação a São Benedito e Nossa Senhora do Rosário, padroeira dos pretos.
GUERREIRO O Guerreiro é um auto natalino genuinamente alagoano, de caráter dramático, profano e religioso. É uma junção de elementos dos pastoris, cheganças, quilombos, caboclinhos, e na opinião dos estudiosos do folclore se trata de um reisado moderno.
Surgiu em Alagoas na década de 20 do século XX, o folguedo apresenta um grupo de cantores e dançadores acompanhados de uma sanfona, tambor e pandeiros, que conta e canta através do sincretismo religioso a chegada do messias e a homenagem dos três reis magos, entre os dias 24 de dezembro até o Dia de Reis, em 6 de janeiro.
Os personagens são o Índio Peri, a Lira, o Papa-figo, a Alma, o Zabelê, o Sapo, o Mateu, o Doido, o Mata-mosquito, a Sereia, a Estrela Dalva, os Reis e Rainhas. Sobre o comando do Mestre e sua espada, com seu incrível chapéu em formato de igreja de onde caem fitas de cetim multicoloridas.
A indumentária é carregada de espelhos, miçangas, brilho, lantejoulas, aljôfares e fitas. Os homens usam calções e meias brancas bem longas, imitando as roupas dos nobres e reis da corte, as mulheres usam vestidos com acessórios referentes a seus personagens, tudo isso compõe o visual das apresentações deste folguedo popular alagoano.
A parte musical, segundo o músico e pesquisador do