Fobia social
abordagem integrada. São Paulo: Cengage Learning.
Resenha: Transtorno de ansiedade: Fobia Social (pp 166-171)
Fobia social é um transtorno caracterizado por um profundo sofrimento ocasionado
pela exposição em certas situações, como falar em público, comer em restaurantes e
utilizar banheiros públicos. Segundo Barlow & Durand (2010, pp.167), a principal
característica deste transtorno é a intensa ansiedade, o qual provocam sintomas como
rubor, tremor das mãos, náuseas ou desejo urgente de urinar, sendo que o paciente por
vezes está convencido que uma ou outra destas manifestações secundárias constitui seu
problema primário, todos estes de acordo com o CID 10 (F-40.1).
Acredita-se na teoria que herdamos essa tendência de temer/evitar expressões de
raiva como instinto de sobrevivência. Segundo Jerome Kagan e colaboradores, há um
perfil temperamental ou traço de inibição ou timidez que é genético. Há três caminhos para
a fobia social: a herança de vulnerabilidade biológica/psicológica; experiências estressoras
que geram supostos ataques de pânico (falso alarme); um trauma social verdadeiro. O
indivíduo com vulnerabilidades e/ou experiências vai aprender que a avaliação social
pode ser perigosa e desenvolverá uma ansiedade em relação a aprovação ou desaprovação
social.
O tratamento para o transtorno de fobia social pode ser feito com o uso de fármacos
e/ou através de psicoterapia. Vários tratamentos têm sido desenvolvidos atualmente. Um
exemplo citado por Barlow & Durand (2010,pp.170), é o programa de terapia grupal
cognitivo-comportamental (TGCC), onde os pacientes representam situações fóbicas.
Tais ensaios são considerados a parte mais importante do tratamento. Tanto o uso de
medicamentos quanto a psicoterapia são eficazes, porém alguns estudos mostram que o
tratamento psicológico é o mais eficaz em todas as