Fluxos migratorios
Este trabalho insere-se no módulo 6 da disciplina de STC no âmbito das migrações, no qual se trata questões de mobilidade em diversos campos de actuação. |
FLUXOS MIGRATÓRIOS EM PORTUGAL NO SÉC.XX…
As migrações e os movimentos migratórios têm feito parte da história da Humanidade. Desde tempos imemoriais, o Homem sente necessidade de se deslocar, em busca de meios de subsistência, para fugir de ameaças físicas e ambientais. O próprio povoamento do planeta se deve a esta necessidade tão humana, que muda de forma tão definitiva e constante a essência das culturas, das raças e das línguas.
Até meados dos anos 60, Portugal era um país de emigrantes. Sobretudo de emigrantes transoceânicos. A falta de oportunidades e o clima de pobreza que reinava no auge do antigo regime levaram cerca de milhões de portugueses a atravessar o Atlântico em direcção ao Novo Mundo.
Os países de eleição para refazerem as suas vidas foram:
* BRASIL (22% dos 2 milhões de emigrantes portugueses entre 1950 e 1984) * VENUZUELA (8%) * CANADÁ (9%) * EUA (13%)
A partir dos anos 60, estes fluxos começaram a centrar-se para as economias florescentes da Europa Ocidental, carentes de mão-de-obra não especializada e com condições laborais infinitamente superiores às oferecidas em Portugal.
Desta feita os países de eleição foram:
* FRANÇA (31%) * ALEMANHA (9%) * SUÍÇA(9%)
Começando a sentir a falta destes portugueses o Estado abriu as portas aos imigrantes das colónias portuguesas (sobretudo de Cabo Verde).
Com a desagregação tardia do Império ultramarino português, em 1975, cerca de meio milhão de portugueses que viviam sobretudo em Angola e Moçambique regressaram a Portugal para 11 anos depois, com a entrada de Portugal na então Comunidade Económica Europeia, se voltar a incentivar a saída de trabalhadores nacionais para um espaço europeu comum que continuava