Fluxo de Caixa Gerencial
1.1. Texto Introdutório
“Só há um método teoricamente válido para a avaliação de uma empresa ou algum projeto de aplicação de recursos: é o da capitalização (ou desconto) dos rendimentos futuros da empresa ou do projeto. Esse método leva ao cálculo do valor atual (ou valor presente) de fluxos de caixa futuros e, mede o que deveríamos pagar, hoje, por alguma coisa vis-a-vis outros métodos de avaliação existentes.”
(Prof. Antonio Zoratto Sanvicente – USP. Administração Financeira, Atlas,1978)
Foge do escopo deste trabalho discorrer conceitualmente sobre as diversas metodologias de avaliação de investimento, pois existe no mercado farta literatura sobre o assunto. Contudo, no que diz respeito à avaliação de investimento, destacaremos sucintamente como o analista de projetos poderá se valer do Fluxo de Caixa Gerencial ou de Fundos (dada a sua ilustrativa e didática memória de cálculo) para ordenar e considerar os dados de inputs, objetivando melhor aplicar o método de fluxo de caixa descontado, no qual se baseia o presente aplicativo financeiro, ProjeFin: “o conceito de valor do dinheiro no tempo”.
Na presente Instrução de Uso, além de termos discorrido, no item de Necessidades de Capital de Giro – a custo caixa -, sobre conceitos dos quais não pudemos prescindir, dada a pouca literatura especializada disponível para o analista iniciante, tecemos comentários conceituais de nivelamento sobre o item Avaliação de Investimento.
Antes de os dados de uma projeção financeira, a partir do Relatório do Fluxo de Caixa Patrimonial, serem deslocados para uma memória de cálculo voltada para a determinação dos valores de saldos de caixa futuros, a serem descontados contra um determinado Custo do Investimento Inicial, precisarão ter sua consistência aferida e monitorada por outro instrumento amigável de controle, ao qual chamaremos de Fluxo Gerencial de Caixa.
Este Relatório, que tem a finalidade