fluff
As primeiras fraldas descartáveis foram fabricadas na Suécia, durante os anos 40's, substituindo primeiramente o tecido de algodão pelo papel “tissue”. Esse papel foi a seguir gradativamente sendo trocado pela primeira geração das celuloses “fluff", que eram basicamente polpas para dissolução de alta pureza em alfa-celulose ("dissolving pulps" ou polpas solúveis).
As polpas fofas dessa primeira geração eram altamente suaves, possuindo excelentes propriedades físicas e químicas, além de serem altamente purificadas. Todas essas suas características facilitavam o desfibramento (individualização das fibras a seco). Entretanto, o custo elevado das polpas solúveis levou a novas mudanças na constituição das polpas “fluff” de fraldas, que passaram a ser fabricadas de polpas kraft e/ou sulfito todas branqueadas. Tal modificação da composição criou a segunda geração das polpas “fluff”, considerada bem mais econômica. Isso possibilitou a popularização das fraldas descartáveis pelos países desenvolvidos já nos anos 70's.
Os avanços tecnológicos, junto com a utilização de polímeros superabsorventes nas fraldas no início dos anos 90's possibilitaram a criação da terceira geração de celulose “fluff”, um produto muito mais uniforme e resistente, o que ajudou a tornar as fraldas mais leves, finas, econômicas e seguras para seus usuários (Basmaison, 1983). Nessa terceira geração passaram a existir também as polpas CTMP (processos quimo-termo-mecânico), já que esse processo foi-se aprimorando tecnologicamente nas mais recentes décadas, originando polpas mais limpas e resistentes.
Produção e tipos de celuloses “fluff”
Mais de 90 % da polpa “fluff” é produzida de forma química (Wikipédia, 2010), principalmente através do processo kraft ou sulfito. Entretanto, existem diferenças entre as polpas kraft para produção de papéis e para a produção de absorventes. As exigências para alta porosidade e absorção, bem