Floresta
Quando pensamos em ilhas, a primeira imagem que nos vem à mente é uma visão paradisíaca: Ondas quebrando numa praia de areia branca, muitos coqueiros, pássaros cantando.
A ilha tem muito menos espécies que os continentes, independentemente, de a que grupo de animais ou de plantas esteja nos referindo.
O resultado é que hoje, na maioria das regiões do mundo, pobres e ricas, temperadas e tropicais, as florestas originais estão reduzidas a uma grande coleção de ‘ilhas’ de mata, cada vez menores e mais isoladas, cercadas por áreas abertas.
A fragmentação florestal tem se acelerado muito nas ultimas décadas nas grandes áreas de florestas tropicais ainda remanescentes no mundo, na Amazônia, no oeste da África e no sudeste da Ásia. Onde tínhamos um mundo de imensas florestas continuas, estamos fazendo um mundo de pequenas ilhas na mata.
Uma das explicações formuladas para a pobreza biológica das ilhas refere-se que ilhas teriam menos espécies por causa do seu isolamento, ou seja, apenas porque poucas espécies chegam ate elas para coloniza-las.
Há dois tipos básicos de ilhas, de acordo com sua origem: as ilhas oceânicas (de um modo geral, são situadas fora das plataformas continentais e jamais foram conectadas por terra aos continentes) e as ilhas continentais (era parte dos continentes no passado, e se tornaram isoladas por amplas variações do nível do mar ao longo do tempo geológico).
Em 1921 o botânico sueco Olof Arrehnius propôs um modelo chamado de função potencial que obteve dois resultados: A primeira é que quanto o numero de espécies aumenta com o tamanho da área. A segunda, mais relevante para a conservação, é que quanto o numero de espécies diminui com a perda da área.
A teoria de biogeografia de ilhas, formulada por Robert Mac Arthur e Edward O. Wilson em 1963 e 1967 propõe que o numero de espécies presentes numa ilha é resultado de um equilíbrio dinâmico entre o numero de espécies que se extinguem na ilha e o