Fisica Quantica Radiacao
O efeito fotoelétrico foi descoberto por Hertz em 1887, observando que a intensidade da descarga elétrica entre dois eletrodos aumentava quando fazia incidir, sobre eles, radiação ultravioleta. No ano seguinte, Hallwachs observou a emissão de elétrons quando iluminava placas metálicas de zinco, sódio, potássio e rubídio. Em
1905, Einstein interpretou os resultados experimentais do efeito fotoelétrico através de um modelo corpuscular para a radiação eletromagnética, considerando tal efeito como um processo de colisão entre um elétron e um fóton. Por outro lado, nos primeiros anos da década de 1920, Compton observou o espalhamento de raios x por elétrons livres e também interpretou os resultados experimentais considerando o processo como uma colisão entre um fóton e um elétron.
O efeito fotoelétrico e o efeito Compton só podem ser explicados se a radiação eletromagnética é descrita com um modelo corpuscular. Em outras palavras, esses dois efeitos não encontram explicação dentro da Teoria Eletromagnética Clássica, que descreve a radiação eletromagnética com um modelo ondulatório.
Efeito Fotoelétrico
O efeito fotoelétrico é o arrancamento de elétrons (chamados fotoelétrons) de um corpo, geralmente metálico, por efeito da incidência de radiação eletromagnética.
As características do efeito fotoelétrico não podem ser explicadas se a radiação eletromagnética for considerada como sendo uma onda, em flagrante contradição com a explicação do fenômeno de polarização já discutido. Todas as características do efeito fotoelétrico podem ser explicadas se a radiação eletromagnética for considerada como um conjunto de partículas (chamadas fótons).
No dispositivo experimental que permite estudar as características do efeito fotoelétrico (Fig.1), entre as placas metálicas A e B, existe uma diferença de potencial variável ∆V igual a VA − VB. Sem a incidência de radiação eletromagnética, não existe corrente elétrica no circuito. Com a incidência