Fisica Experimental I
Objetivos:
Descrever e diferenciar os erros sistemáticos, grosseiros e acidentais;
Conceituar a importância dos algarismos significativos e duvidosos;
Aferir diversas medidas com diferentes tipos de régua (decimetrada, centimetrada e milimetrada);
Transformar as medidas tiradas em outras unidades de medidas (m, dm, cm, mm):
Calcular o erro relativo percentual de cada medida tirada através das réguas decimetrada, centimetrada e milimetrada.
Introdução teórica:
Por mais que o sujeito que faz as medidas em um laboratório seja competente e caprichoso, os dados experimentais nunca terão precisão e exatidão absoluta; porém, alguns dados são mais precisos (ou exatos) do que outros, e é necessário estabelecer uma medida que permita verificar quão bom é o valor da medição. Para isso dois novos conceitos são necessários, os conceitos de erro e incerteza.
Erro é a diferença entre o valor obtido em uma medição e seu alvo, seu valor verdadeiro. De fato, existem vários fatores em um processo de medição que produzem erro, ou seja, que contribuem para que o resultado da medição se desvie do seu alvo. Esses fatores são chamados fontes de erro. Por definição, incerteza é uma estimativa que quantifica a confiabilidade do resultado de uma medição. Quanto maior for a incerteza, tanto menor será a confiabilidade desse resultado. Paralelamente, é importante
destacar que incerteza não é erro. O cálculo do erro depende de conhecermos o valor verdadeiro daquilo que estamos medindo. Em contrapartida, o cálculo da incerteza não tem esse tipo de restrição.
Existem 3 tipos de erros que são classificados a seguir:
Erros grosseiros:
Estes erros ocorrem na maioria das vezes pela falta de experiência e de atenção da pessoa que está realizando a medição. Vejamos um exemplo:
Se uma pessoa não conhece o sistema métrico para poder efetuar a medição do comprimento do cano de um fuzil, ela