FINANÇAS COMPORTAMENTASI
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UM ESTUDO SOBRE FINANÇAS COMPORTAMENTAISO trabalho teve como foco a compreensão das Finanças Comportamentais, sua evolução, principais características e aplicação no contexto brasileiro. O objetivo é trazer à tona esse novo assunto, tão discutido internacionalmente, mas com baixa repercussão no Brasil decifrando o tema de forma clara. Foi consultada a opinião de diversos autores, textos e artigos. A área acadêmica não tem mostrado grande interesse nesse assunto, pois as pesquisas anteriores nos anos 80 e 90 não geraram grandes resultados.
Segundo alguns autores , Finanças Comportamentais é o estudo de como os investidores interpretam e agem, e argumentam diante de uma tomada de decisões de investimento para solucionar um problema financeiro.
SHEFRIN reuniu os fenômenos psicológicos do campo das finanças e os separou em três temas centrais. Viés Heurístico, Subordinação a Forma, e Mercados Ineficientes.
‘Processos heurísticos’: se referem a modelos criados pelo homem para tomar decisões complexas em ambientes incertos. O processo de tomada de decisão não é estritamente racional, onde todas as informações relevantes são coletadas e avaliadas objetivamente, ao invés disto, os tomadores de decisão usam “atalhos mentais” no processo (KAHNEMAN e TVERSKY 1974). Exemplos típicos de ilusões resultantes do uso de processos heurísticos [enviesados] incluem:
Representatividade: Falha cognitiva que ocorre devido os indivíduos apresentarem tendência a realizar julgamentos em ambientes de incertezas, procurando padrões comuns, e considerando que os padrões futuros serão semelhantes aos padrões passados, em que muitas vezes não é considerada suficiente a probabilidade do padrão se repetir.
Autoconfiança Excessiva e otimismo: Relacionado à tendência que os indivíduos têm de superestimar a sua capacidade técnica, habilidade, conhecimentos e o seu potencial de captar informações de qualidade e de precisão.
Padrões Históricos ou Ancoragem: Diante de problemas complexos, é a