FINANÇAS COMPORTAMENTAIS
1792 palavras
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Introdução PHIL COOLEY foi um dos primeiros pesquisadores a aplicar as descobertas dos psicólogos e estudar as atitudes de risco de administradores de portfolio, publicando seu trabalho em 1977 no ‘Journal of Finance’. No final da década de 80 e no começo da década de 90, o modelo vigente começou a apresentar sinais de desgaste, com a percepção de que o modelo não englobava anomalias do mercado financeiro, cada vez mais freqüentes. Nesta época, o estudo das Finanças Comportamentais ganhou adeptos e estudiosos e pôde concretizar seus conceitos. Apesar das diversas definições das Finanças Comportamentais há uma razoável concordância entre elas. LINTNER define como sendo “...o estudo de como os investidores interpretam e agem de acordo com a informação para fazer decisões de investimento”. Metodologia
Este estudo teve como objetivo a compreensão das Finanças Comportamentais, através de levantamento bibliográfico. A dificuldade para encontrar material para a análise foi significativa. No mercado brasileiro a publicação de livros relacionados ao tema está apenas começando, nas bibliotecas, o tema ainda é novidade, e assim sendo, direcionei minha busca para arquivos na internet, em sistemas de Broadcast (Bloomberg) e no sistema Proquest.. Os materiais mais interessantes para a pesquisa têm sido coleções de artigos publicados sobre o tema como "Inefficient Market" de Andrei SHLEIFER (Oxford Publisher) e "Advances in Behavioral Finance" editado por Richard THALER, além do livro principal utilizado, “Beyond Greed and Fear” de Hersh SHEFRIN (Harvard Press).
Finanças Comportamentais
A disciplina de Finanças Comportamentais envolve a fusão inteligente de duas áreas de conhecimento distintas. Por um lado, a área financeira, pois estamos a tratar de investimentos. Por outro, da área da psicologia, pois sabemos que o dinheiro e tudo o que lhe vem associado tem uma componente de emoção muito significativa. A existência