As técnicas de orçamento de capital que desconsideram o risco do projeto na tomada de decisão sobre o investimento, são: Taxa Média de Retorno (TMR), Payback, Valor Presente Líquido (VPL), Índice de Lucratividade (IL) e Taxa Interna de Retorno (TIR). A Taxa Média de Retorno (TMR) é um método muito simples que mede a lucratividade do projeto. Consiste em dividir a média dos lucros líquidos anuais futuros pela metade do investimento inicial. Embora seja muito utilizada por ser de fácil entendimento, a TMR desconsidera o valor do dinheiro no tempo, usa o lucro contábil ao invés do fluxo de caixa, desconsiderando o valor da depreciação; não agrega o valor residual ao seu cálculo e desconsidera a sequência cronológica dos lucros líquidos. O Período de Recuperação do Investimento (Payback) calcula o período de tempo necessário para recuperar o investimento inicial. Diferencia-se da TMR por usar a entrada de caixa (lucro líquido + depreciação) ao invés do lucro líquido. Sua principal vantagem é a simplicidade e o fácil entendimento e como desvantagem pode-se elencar o fato de desconsiderar o valor do dinheiro no tempo e não servir como uma medida de lucratividade. O Valor Presente Líquido (VPL) baseia-se no valor presente do fluxo de caixa futuro de um projeto, se este for positivo o projeto deve ser aceito e se for negativo deve ser rejeitado. Tem como vantagens usar o fluxo de caixa ao invés do lucro líquido, reconhecer o valor do dinheiro no tempo e aumentar o preço das ações e riqueza dos acionistas. Como desvantagem há o problema de não ser possível precisar com exatidão o valor dos fluxos de caixa, bem como as taxas de desconto. Mesmo usando taxas diferentes para projetos de acordo com seu tempo de duração nunca se sabe qual será a variação da inflação, por exemplo, daqui a 05 anos. Contudo, é o melhor método de orçamento de capital. O Índice de Lucratividade (IL) segundo GROPELLI E NIKBAKHT (2009) compara o valor presente das entradas de caixa futuras com o