Fim da Segunda Guerra Mundial
Ao fim da Segunda Guerra Mundial, a Europa Ocidental deixou de ser o centro de poder no mundo. A França e a Inglaterra estavam enfraquecidas e a Itália, a Alemanha e o Japão, derrotados. Surgia uma nova fase geopolítica e econômica no mundo: os Estados Unidos e a União Soviética haviam se tornado as duas maiores potências.
Apesar de sua aliança contra a Alemanha nazista, as relações entre os dois países - mesmo durante o conflito - haviam sido frias. De fato, ao final da Segunda Guerra Mundial, as duas superpotências se encontravam em condições bastante diferentes.
Os Estados Unidos não sofreram a destruição das batalhas. O país era rico em recursos naturais e liderava a agricultura e indústria mundial. O país também detinha armas nucleares, ameaça militar poderosa contra outros países.
Já a União Soviética sofreu enormes perdas no decorrer da Segunda Guerra Mundial. Quatro anos de terríveis batalhas custaram a vida de milhões de soviéticos. Ademais, as regiões ocidentais do país foram destruídas e os soviéticos estavam determinados a proteger suas fronteiras ocidentais de futuros invasores.
Stalin usou o poder militar para estabelecer governos comunistas títeres nos países que seu exército havia ocupado: Polônia, Checoslováquia, Hungria, Romênia e Bulgária. Esses países eram conhecidos como "satélites" da União Soviética. Na Albânia e Iugoslávia, os comunistas também ganharam poder após a guerra. Todas essas nações tornaram-se parte do bloco soviético. A União Soviética estava expandindo seu território e sua influência - delineando o que seria chamado de bloco socialista.
Os EUA saíram da Segunda Guerra Mundial como potência hegemônica no mundo capitalista e estenderam seu comércio para quase todas as nações, ocupando o 1º lugar na produção mundial, enquanto a URSS surgia como potência do bloco comunista.
Ao final da Guerra, os Estados Unidos e a URSS entraram em uma disputa acirrada pela hegemonia no globo. A