Filosofia X Psicologia
Curso de psicologia - 1º semestre
Relação entre Psicologia e Filosofia:
Com o nascimento da filosofia através dos pré-socráticos fisicistas ocorreu um extremo interesse cosmológico centrado na natureza humana e nas relações dos fenômenos físicos e psicológicos. Com o decorrer do tempo foi havendo um interesse no estudo do homem quanto a medida das coisas que encontram-se a sua volta, e a busca do sentido subjetivo da mente humana em relação aos seus primórdios de realizações e sua multiplicidade de opiniões e ações explícitas. Vários filósofos importantes para a humanidade buscavam entender a mente humana a partir de afirmações que os mesmos achavam ter fundamento, como Sócrates, quando afirma a auto-crítica e a auto-análise do homem quando submete a seguinte referência argumentativa: "conhece-te a ti mesmo". Portanto a filosofia foi uma das bases fundamentais para o surgimento da psicologia que é o estudo das ações subjetivas humanas. O único problema que ocorre entre estes dois ramos é a antologia da representação, ou seja, se a intermediação simbólica é ou não imprescindível para o comportamento humano (Peter, 2004), ou se a moral deve ser entendida numa perspectiva realista ou pluralista (Kendler, 2002). Ou seja, para ambos os lados o essencial que rege a disciplinaridade é a representação realista ou pluralista das ações subjetivas ou não do ser humano. Na perspectiva generalista dos primeiros psicólogos a influência da filosofia era um mal a ser afastado por impedir avanços conceituais e operacionais da investigação científica psicanalítica. Já na perspectiva dos filósofos, os psicólogos estão no meio de tudo, porém sem clareza de objeto, método e estudo. E para os mesmos, a psicologia vinha como uma ciência que esvaziaria a conceituação filosófica que era um campo de conceituação de reflexão e excelência desde os primórdios do pensamento humanista. Portanto a psicologia e a filosofia mantêm e relacionam-se em