Filosofia moral de Kant
Ontologia é uma teoria que estuda a realidade, a física do mundo, e a existência, para, a partir da sua compreensão, desenvolver questões mais relacionadas com a ética. Existem dois tipos de filosofias ontológicas: as fisicalistas (material) e as metafísicas (ideias).
Aristóteles, na Grécia antiga, desenvolveu uma teoria hibrida de ontologia, na qual a matéria e a ideia se fundem para dar origem ao mundo (material se atualizava baseado na forma idealizada potencialidades).
Os filósofos medievos se baseavam numa ontologia metafisica ligada à fé.
Filosofia da consciência/filosofia da subjetividade : nesse novo paradigma a epistemologia passa a ser base filosófica (teoria do conhecimento centrada no conhecimento das estruturas da consciência da subjetividade funcional).
Com essa transição (+/- 1600 anos) a prioridade passa a ser a consciência humana e só depois, com base nisso, responder as questões estéticas, políticas, ontológicas, éticas, etc.
Dessa forma, para responder de onde veio o mundo, o homem precisa conhecer suas próprias estruturas internas para depois se voltar para o exterior.
Paradigma ontológico -----------> Paradigma da consciência
O primeiro a criar condições para essa transição foi o filosofo René Descarte. Ele tentava fundamentar sues conhecimentos em uma base fora do campo religioso, dos costumes e das teorias aristotélicas (que serviam de fonte para filósofos medievos). Então Descarte se volta para a mente humana. Essa estrutura interna seria pessoal, inalcançável pelos outros (alegoria do teatro interno).
O que se passa dentro da mente de um indivíduo é inquestionável para ele. O parecer e o ser se tornam o mesmo corpo (nunca se está errado sobre o que se acha que se acha).
Consciência é um corpo autônomo e prioritário de investigação.
O homem é um conjunto de “res cogitans” com a “res extença” que interagem (porém Descarte não consegue explicar como isso ocorre, mas defende que isso ocorre).
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