Filosofia da arte

1343 palavras 6 páginas
Plantão e a concepção organicista de estado Funda-se na analogia entre o Estado e um organismo vivo. O Estado é um "homem" e suas partes ou membros não podem ser separados da totalidade. A totalidade precede, portanto, as partes (indivíduos). Essa concepção foi elaborada pelos gregos. Platão considera que no Estado estão escritos em ponto maior e, portanto, mais visíveis, as partes e os caracteres que constituem o indivíduo, portanto começam determinando quais são as partes e as funções do Estado para proceder depois as determinações das partes e das funções do indivíduo.

As funções da cidade platônica comparando as à alma
Perceba que Platão identifica no ser humano três tipos de alma (racional, irascível e concupiscências) e cada uma delas corresponde a uma parte do corpo. As três almas são importantes, assim como as três partes do corpo que formam o todo. Entretanto, o ser humano não deve ser dominado pelas almas irascível e concupiscente, ou seja, ele não pode ser movido apenas pela "força-violência" ou pela "paixão-desejo". Essas duas almas devem estar sob o controle da razão, a mais nobre das três, por que é a única capaz de manter o bom funcionamento do todo (imagine se fôssemos guiados apenas por nossos sentimentos e desejos). Com relação a uma cidade, segundo Platão, o funcionamento não pode ser diferente. Na cidade, os equivalentes à três almas humanas são a classe dos dirigentes (racional), a classe dos militares (irascível) e a classe dos produtores (concupiscente). Essa é a divisão da "cidade ideal" pensada e defendida por Platão. Nela, o governo não pode estar nas mãos de todos, porque as pessoas devem ser separadas de acordo com as suas funções na sociedade. O comando deve estar nas mãos daqueles que estão mais próximos da razão. Associando com o Mito da Caverna, a ideia é a de que o governante só pode ser aquele que consegue abandonar o mundo das sombras e chegar à luz verdadeira, ou seja, abandonar o mundo sensível e abraçar o mundo

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