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Introdução resumo do filme: O Contador de Histórias
Em 1978 Roberto Carlos Ramos era um menino que mal havia entrado na adolescência e já era o recordista de fugas da Febém de Belo Horizonte/MG, ele fugiu por 162 vezes, entre o momento que ele entrou na instituição aos seis anos e o dia que ele saiu aos treze anos.
Quando ele estava sob custódia da instituição ele batia e também apanhava, quando estava fora ele roubava, cheirava cola e dormia na rua. Roberto Carlos acabou se afastando da mãe de tanto que ele fugia, ela ia visitá-lo e não o encontrava. O ponto curioso é que o Roberto não era tinha sido um menor infrator ele foi levado a Febém pela própria mãe, ele era o caçula de dez filhos de uma lavadeira. Ela em sua ignorância acreditava que na Febém ele teria roupas, alimentação e instrução que era muito mais do que ela poderia dar a ele.
Todas as avaliações psicológicas e pedagógicas davam ele como uma criança com problemas de aprendizado, socialização, problemas mentais, tudo o que existia de ruim para uma criança ele possuía. Roberto aprendeu que quando ele errava alguma questão ele ganhava um doce ou recebia uma pequena fração de atenção das funcionárias da Febém, esta foi à maneira que ele encontrou de tentar satisfazer sua carência afetiva.
Na Febém a situação do Roberto começou a se complicar quando ele completou sete anos, ele teve que sair do grupo dos pequenos para ficar no alojamento dos garotos mais velhos de idade entre sete e catorze anos, nesta altura aconteceu uma coisa inesperada, uma pedagoga francesa que se chamava Marguerite estava fazendo um trabalho justamente na Febém de Belo Horizonte, ela o conheceu e imediatamente se interessou por ele e movida pela paciência e por um instinto de que ela deveria fazer parte da vida dele, começou a se aproximar do Roberto.
Marguerite o levou para sua casa, deu comida, afeto, tentou disciplinar, ouviu, tentou ensinar, aguentou todos os problemas. O filme “O contador de Historias” nos mostra a