filipense
A cidade de Filipos
Filipos (que recebeu o nome de Filipe da Macedônia, o pai de Alexandre, o Grande, que na época era uma colônia romana) era famosa por suas minas de ouro e sua estratégica localização, constituindo o portão de entrada da Europa. Era uma Roma em miniatura, uma orgulhosa colônia romana, isenta de impostos e modelada segundo a capital do mundo. Foi elevada à categoria de colônia militar por Júlio César, que lhe concedeu os privilégios de cidade romana.
Tornou-se notável na história do cristianismo por ter sido o primeiro lugar da Europa que recebeu o evangelho, tendo Paulo sido especialmente dirigido pelo Espírito Santo a levar ali a Palavra de Cristo, em oposição aos seus primeiros planos (Atos 16). Quando chegou a Filipos, Paulo, segundo o seu costume, foi primeiramente falar entre os judeus, que segundo se crê eram poucos. Reuniram-se estes, para prestarem culto a Deus, em certo lugar fora da cidade, sendo em maior número as mulheres; e foi uma destas (Lídia), procedente da Ásia, a primeira convertida à religião de Cristo. Os abençoados trabalhos de Paulo e Silas, a perseguição que se levantou contra os pregadores do evangelho, motivando a sua retirada repentina daquele lugar, acham-se relatados em Atos, capítulo 16. Pelo que se lê em Atos 20.1, 2, 6, sabe-se que Paulo ainda visitou a cidade de Filipos duas vezes (2ª e 3ª viajem missionária), antes da sua primeira prisão em Roma.
Privilégios de que gozavam como cidadãos romanos eram:
a. Eles não pagam impostos de votação, nem impostos pela terra;
b. Nem o direito de vender e comprar um imóvel;
c. Toda a proteção e os direitos do direito romano;
d. Líderes de governos locais especiais (pretores e lictores);
Como o evangelho chegou em Filipos:
Na segunda viagem missionária, Paulo quer voltar para o norte para entrar na parte centro-norte da Ásia (Moderna Turquia, Bitínia bíblico). Em vez disso, numa visão ele viu um homem da Macedônia, chamando-o