Filho de um deus menor

273 palavras 2 páginas
Desenho sonhos que não vês, momentos que não sentes, sentimentos que não tocas. Sou apenas alguém que se vai perdendo na tua definição de indiferença. Desgraçado de mim...Sou rei invisível num mundo de Realistas aonde se complicam as coisa simples da vida, a onde se escondem os lugares mais secretos do eu e do tu, a onde as minhas recordações ficam aprisionadas em queda momento…momentos que para ti são banais mas que para mim são especiais. Corro de modo incerto contra a tempestade da tua alma na esperança de te trazer um raio de sol…Umas vezes consigo trazer-te o sol da minha vida outras vezes apenas um raio de carinho. Navego no mar do teu olhar como marinheiro sem destino na esperança de encontrar a rota do teu coração, coração esse que é tão frágil no teu íntimo, mas guerreiro quanto ao que eu sinto.
Não te vejo literalmente mas sinto-te nas palavras que os teus lábios doces e finos segregam quando falas com o narrador que há em mim, no silêncio do teu sorriso, na festa da tua gargalhada, no stress dos teus nervos, na dor das tuas lágrimas eu vejo-te…Sinto-te…Admiro-te…
Dizes-me que te sentes observada com o meu olhar, mas eu digo-te que são os teus olhos que absorvem o meu ar… Talvez seja por isso que os meus sentimentos transparentes não sejam contados juntamente com os filhos de Adão, mas sim com os Filhos de um deus menor… Ó desgraça a minha!!! Que tudo que eu escrevo e invento é apenas um esforço para alcançar o

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