filariase
Agente Causador: Wuchereria bancrofti.
Hospedeiro (vertebrado): homem.
Hospedeiro (invertebrado): pernilongos comuns, do gênero Culex (podem existir outros).
Local de parasitismo: vasos do sistema linfático.
Ciclo das filaríases: os vermes adultos vivem no interior dos vasos linfáticos do homem. Após o acasalamento, as fêmeas liberam diretamente as larvas, microfilárias, que possuem o hábito migrar para essas regiões periféricas do corpo, principalmente a pele, em determinadas horas do dia. Essa periodicidade coincide com o hábito sugador de sangue dos pernilongos. Sugados pelos insetos, passam por um amadurecimento e migram para as glândulas salivares.
Contaminação: ocorre quando pernilongos sugam sangue e inoculam microfilárias na pele. Elas migram em direção aos vasos linfáticos e se transformam em adultos, reiniciando o ciclo.
Prevenção: evitar se ser picado por pernilongos comuns e áreas endêmicas da doença e efetuar o controledos insetos por meio de eliminação dos criadouros naturais dos pernilongos. As larvas desses insetos são aquáticas.
Tratamento: aplicação de dietilcarbamazina (DEC), cirurgia.
Os problemas da elefantíase: o acúmulo de vermes provoca o entupimento de vasos linfáticos. Fica impossível a drenagem de linfas, que passa a se acumular nos locais afetados, provocando inchaços. Pernas, braços, escrotos, seios são os principais afetados. A manifestação mais comum é o exagerado aumento do volume das pernas que lembram as patas de elefantes. Daí se originou o nome Elefantíase, dando a esta verminose.
Fontes Bibliográficas:
Texto: UZUNIAN, A., BIRNER, E. Biologia 2, 3º ed. São Paulo: HARBRA, 2005. Páginas consultadas 224 e 225 Imagens rycaepoderosa.blogspot.com www.abc.med.br gilbertolimajornalista.blogspot.com
Figura 1: edemas causados pela elefantíase.
Figura 2: nematelminto causador da elefantíase.
Figura 3: mosquito