Figuras de linguagem
Antítese: é uma figura de linguagem criada por Pedro de la larota que consiste na exposição de ideias opostas. Ocorre quando há uma aproximação de palavras ou expressões de sentidos opostos. Portanto, antítese é a figura de linguagem que consiste em construir um sentido através do confronto de ideias opostas.
Exemplos: "Uma menina me ensinou, quase tudo que eu sei, era quase escravidão, mas ela me tratava como um rei"
"Eu presto atenção no que eles dizem, mas eles não dizem nada"
Ironia: é um instrumento de literatura ou de retórica que consiste em dizer o contrário daquilo que se pensa, deixando entender uma distância intencional entre aquilo que dizemos e aquilo que realmente pensamos. Na Literatura, a ironia é a arte de zombar de alguém ou de alguma coisa, com vista a obter uma reacção do leitor, ouvinte ou interlocutor.
Exemplos: “Que alunos inteligentes, não sabem nem somar.”
“Essa cômoda está tão limpinha que dá para escrever com o dedo.”
Aliteração: é uma figura de linguagem que consiste em repetir sons consonantais idênticos ou semelhantes em um verso ou em uma frase, especialmente as sílabas tônicas. A aliteração é largamente utilizada em poesias por produzir sons diferenciados e bonitos, mas também pode ser empregada em prosas, especialmente em frases curtas. Há duas formas de aliteração: assonância, que utiliza de modo repetido o som de uma vogal; consonância, que repete o som de uma consoante.
Exemplos: “O Rato Roeu a Roupa do Rei de Roma.” (aliteração do R). > Consonância.
"Velas Vagas Vigiam Verdades Virgens Velando Vagarosas Vozes" (aliteração do V). > Consonância.
Anule aliterações altamente abusivas (aliteração do A) > Assonância.
"Na messe, que enlourece, estremece a quermesse”. (Eugênio de Castro) (temos a assonância do “e” e a consonância do “s” e "c").
ATIVIDADE:
Com base nas informações dadas acima, classifique as frases abaixo em: antítese, ironia e aliteração.
1) João é tão esperto que travou