Fichamento
Fichamento
Hobbes: o medo e a esperança
Abril - 2013
Fichamemento apresentado pelo aluno: Edgar Dantas dos Santos, em cumprimento as exigências da disciplina: Ciências Políticas, ministrada pelo professor Fábio, com fins avaliativo para o I Semestre do Curso de Sociologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. UESB.
RIBEIRO, Renato Janine. Hobbes: o medo e a esperança. In: WEFFORT, Francisco (Org). Os Clássicos da Política. São Paulo: Atica, 1995. p. 53-77
“A chave para entender o pensamento de Hobbes é apreender o que é o estado de natureza”. Segundo o autor, para Hobbes, a natureza humana é e a mesma em todos os tempos. Isso significa que o homem em estado de natureza não é necessariamente um selvagem, mas o mesmo homem que vive em sociedade. Hobbes crê que os homens são iguais o suficiente para que nenhum possa triunfar de maneira total sobre o outro.
Da igualdade dos homens surge uma guerra geral e constante, já que os homens não sabem quais são as intenções dos outros homens e têm de supor qual seria a atitude desses últimos. O mais razoável para cada um acaba sendo atacar o outro para vencê-lo ou, simplesmente, evitar um ataque possível, atingindo assim seu fim último, que é o de preservar a própria vida e, as vezes seu deleite. Há três causas principais de discórdia: a competição, que leva os homens a atacarem os outros visando lucro, a desconfiança, que os leva a fazer guerra visando segurança e a glória, visando reconhecimento.
O homem hobbesiano é o indivíduo, mas não o indivíduo burguês. Ele não almeja tanto os bens, mas a honra, que é o valor atribuído a alguém em função das aparências externas.
Dessas premissas, Hobbes deduz que no estado de natureza o homem tem direito a tudo - o direito de natureza - para preservar a si mesmo. Para pôr fim a esse conflito, Hobbes define o que é uma lei de natureza:
(...) um preceito