Fichamento
GESTÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS
SOCIOLOGIA APLICADA E POLÍTICAS PÚBLICAS 2015.1
DOCENTE: GEMA GALGAI ESMERALDO
DISCENTE: LAYLA FONTENELE AMORIM
PIRES, Marília Freitas de Campos. O materialismo histórico-dialético e a educação. Interface, Botucatu, v.1, n.1, p. 83-92, ago. 1997
Assunto: O materialismo histórico-dialético, ou seja, dialética marxista, como uma maneira de interpretação da realidade educacional.
A busca de conhecimento nos leva à tentativa de compreensão de diversos paradigmas traçados há muitos anos pelos homens em sociedade através da história.
A autora do texto aborda, inicialmente, que deve haver uma discussão mais aprofundada sobre os métodos de didática no sistema educacional, afirmando ser importante o entendimento da relação sujeito-objeto – meio de compreensão de como os homens se relacionam com possíveis questões abordadas. A dialética, uma das maneiras das ciências adquirirem conhecimento, surge inicialmente na Grécia antiga como a arte da conversa. Sócrates em sua dialética buscava interrogar o interlocutor com o intuito das perguntas trazerem as respostas para o interrogado com seu próprio esforço. Platão afirmava que o diálogo acontece entre pessoas de pensamentos iguais, entretanto, Heráclito concordava que somente entre os divergentes que haveria um diálogo produtivo. Já em Aristóteles foi estabelecido a fixação do ser como princípio da identidade, o inalterado.
No Renascimento, houve um abandono do pensamento dialético como método de adquirir conhecimento devido a busca da razão através da objetividade adotada nesse período. Todavia, a dialética ainda estava presente na elaboração cientifica, por exemplo, de Copérnico, de Galileu de Descartes e de Newton.
A dialética como preocupação filosófica é vista por Hegel que tem como base a contrariedade das coisas:
“Esta é a oposição radical ao dualismo dicotômico sujeito-objeto e ao princípio da identidade. Por isso Hegel preconiza o princípio da