Fichamento
Fichamento Evolucionismo Cultural
A grande antigüidade da humanidade sobre a terra já foi conclusivamente determinada. Parece singular que as provas tenham sido descobertas tão recentemente, apenas nos últimos 30 anos, e que a atual geração seja a primeira chamada a reconhecer fato tão importante.
Sabe-se agora que a humanidade existiu na Europa durante o período glacial, e até mesmo antes de seu começo, havendo toda probabilidade de ter sido originada numa era geológica anterior. Sobreviveu a muitas raças de animais das quais foi contemporânea e, nos diversos ramos da família humana, passou por um processo de desenvolvimento tão notável nos caminhos seguidos quanto em seu progresso.
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É tão natural quanto apropriado desejar saber, se possível, como todas essas eras após eras de tempos passados foram utilizadas pela humanidade; como os selvagens, avançando através de passos lentos, quase imperceptíveis, alcançaram a condição mais elevada de bárbaros; como os bárbaros, por um avanço progressivo semelhante, finalmente alcançaram a civilização; e por que outras tribos e nações foram deixadas para trás na corrida para o progresso - algumas na civilização, algumas na barbárie e outras na selvageria. Não é demais esperar que, em algum momento, essas diversas questões sejam respondidas.
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Há um campo de trabalho no qual, como americanos, temos um interesse - bem como uma obrigação - especial. Sendo reconhecidamente abundante em riqueza material, o continente americano é também o mais rico de todos em materiais etnológicos, filológicos e arqueológicos que ilustram o grande período da barbárie. Como a humanidade foi uma só na origem, sua trajetória tem sido essencialmente uma, seguindo por canais diferentes, mas uniformes, em todos os continentes, e muito semelhantes em todas as tribos e nações da humanidade que se encontram no mesmo status de desenvolvimento. Segue-se daí que a história e a experiência das tribos indígenas