Fichamento

O texto define patrimônio líquido como a diferença, em determinado momento, entre o valor do ativo e do passivo, atribuindo-se a este último a conotação restritiva de dívidas e obrigações. Entretanto, o patrimônio líquido, embora em uma avaliação global possa ser mensurado por diferença entre ativo e passivo, contém elementos que caracterizam: interesses residuais em caso de liquidação; interesse em participar em distribuições de dividendos; e direito de participação no patrimônio liquido de uma entidade em continuidade, no sentido de possível alienação de sua participação ou de aumento de tal participação. A evidenciação desses elementos constitutivos do patrimônio líquido possa auxiliar no discernimento de tais interesses, cumprindo assim a finalidade principal das demonstrações contábeis, ou seja, a de ajudarem o investidor a avaliar a tendência do empreendimento.
Os valores ativos e passivos podem ser definidos e mensurados de forma independente, sendo o valor da diferença entre ambos o montante atribuído ao patrimônio líquido, que não representa o valor de mercado do patrimônio líquido nem o valor subjetivo da empresa para os proprietários de ações ou quotas, mas apenas o somatório dos resultados dos métodos empregados na mensuração dos ativos e passivos. Mesmo em contabilidade elementar, ao caracterizar uma operação qualquer, preocupamo-nos, primeiro, em verificar se altera o ativo ou passivo. Se a alterar um dos dois elementos citados ou, de forma desigual, os dois, estaremos alterando o patrimônio líquido. Assim, os proprietários de ações e quotas não consideram, usualmente, o patrimônio como ativos – direitos específicos a benefícios futuros; ou como passivos – obrigações especificas das entidades; mas, como um montante agregados de recursos. A mais antiga abordagem do patrimônio líquido é, sem duvida, a da teoria do proprietário, que foi a maneira imaginaria para revestir as partidas de sua lógica formal (ativo-passivo=proprietário) esta forma de