Fichamento

Fichamento:
Referência: SCHOLLHAMMER, K.E. Cena do Crime.
“Narrar ou descrever”, é em torno dessa dúvida que gira o texto e o torna mais interessante, não só no jornalismo como na literatura, afinal os conceitos se parecem, porém são bastante semelhantes. Porém os dois são importantes, o romance deve oferecer uma visão da narrativa que englobe os personagens, assim como a descrição dos fatos pode agregar muito valor ao romance, o texto cita o exemplo de uma descrição de uma corrida de cavalos pode ser uma inserção dos personagens na vida social. Ou seja, acrescentar algo na narrativa. Temos no jornalismo a mesma dualidade, muitos profissionais da área são criticados por ser descritivos demais, porém isso pode acrescentar muito a reportagem. Claro que uma reportagem com um tom descritivo pede-se um tempo considerável, as reportagens do Jornal Nacional, por exemplo, possuem aproximadamente, noventa segundos, por isso há uma objetividade clara, é preciso ir direto ao assunto sem rodeios.
De fato o realismo possui grande influencia nas gerações posteriores a ele, tanto que isso é reconhecido no texto. Especialmente, no âmbito que o autor especifica como literatura-verdade que o escritor inclui uma série de tipos textuais, alguns jornalísticos. Nesse contexto aparece a realidade que se deflagra nas mazelas sociais, essa realidade incomoda que os autores clássicos denunciavam em suas obras com uma linguagem chula e marginal que contava ao que se passava nas ruas, essa linguagem é típica de autores brasileiros realistas como Aluízio de Azevedo e Raul Pompéia.
Alguns exemplos coadunam com o Realismo praticado em outrora. Temos um jornalismo popular hoje, dito, vulgarmente, como sensacionalista que deflagra uma realidade pobre e discriminada vivida por muitos brasileiros que não são mostradas em certos veículos de imprensa. Porém, o canal onde se mais é vista a realidade na internet, é lá que muitas pessoas conseguem emitir sua opinião, mesmo que sem as vezes sem se