Fichamento
1. HISTÓRIA NA ANTIGA ESCOLA PRIMÁRIA
(P. 60)
A partir da década de 70 do século XIX, o ensino de História passou a ocupar o papel de criar uma identidade nacional, a autora argumenta que esse objetivo sempre permeou o objetivo da disciplina e ainda se encontra presente nos dias atuais. (P. 61)
No Brasil, nos primeiros do império, o ensino de História no primário estava associado a leitura, pois a alfabetização era feita através da leitura de documentos históricos, tal como A constituição do Império.
(P. 62)
O ensino de História estava vinculado, nos primeiros anos emancipação politica do Brasil, a doutrinação religiosa, tendo em vista a grande influência da Igreja Católica sobre a sociedade naquele período. Desta forma, a vida dos santos eram usadas como exemplo para a formação dos cidadãos. O estudo da história da pátria optativo e menos frequente.
(P. 63)
Com a abolição da escravidão, a escola passa a receber novas demandas, principalmente no que concerne a necessidade de aumentar o número de alfabetizados no país.
(P. 64)
Com a Proclamação da República, e a instituição do voto apenas para alfabetizados, a escola tem o papel de ampliar sua atuação, recebendo um publico maior e mais diversificado com um compromisso de criar um identidade nacional, além de instituir sobre o individuo o seu lugar e seu papel na sociedade.
(P. 65)
O crescimento do espírito nacionalista, o ensino de história passava se o ocupar da formação de indivíduos, direcionando-os ao patriotismo, Desta forma, seguia-se o modelo europeu de ensino, promovendo baseada na falsa ideia de comunhão entre os povos constituintes da nação.
(P. 66)
Em detrimento a educação nacionalista, surgiram algumas escolas que pregavam um ensino nos moldes do que propunha a pedagogia do espanhol Francisco Ferrer y Guardia, que era contra a exacerbação do patriotismo. Entretanto, no início do século XX, a história cumpria um papel de disciplina