Fichamento

UNEB- Universidade do Estado da Bahia
Departamento de Ciências Humanas e Tecnológicas – DCHT
Campus-XXII Euclides da Cunha – Bahia
7º período Noturno
Disciplina: Construção do Sentido no Texto Literário Docente: Orlando Freire Júnior
Acadêmica: Antonia Ferreira da Cunha

Fichamento

NASCIMENTO, José Marinho do. O texto literário e os códigos orientadores da leitura. IN:A leitura como ofício / Irene Scótolo, (org) – São Paulo: Porto de Idéias, 2008. – (Coleção exercícios de leitura, interpretação e comunicação; v.2)

Introdução
“[...] As discussões em relação a uma leitura – mais ou menos acertada de um texto –, no entanto, geralmente esbarram no argumento de que a interpretação é uma questão pessoal. Não discordo da afirmação em si, pois a leitura ocorre, mesmo e sempre, no âmbito do pessoal, ou seja, somente uma pessoa é capaz de ler um texto e a ele atribuir em sentido [...]”. (p 50)

“[...] Um texto é sempre novo porque sempre novas são as condições de enunciação em que ele se insere. Entretanto, isto não pode significar que toda leitura, pode ser pessoal, seja uma interpretação suportada pelo texto.” (p 50-51)

Um texto possui um “dentro” e um “fora”, é formado por um lado interior e um lado exterior?
“[...] Entretanto, ler o que está “escrito” é só um primeiro passo. Um segundo é entender o que se leu, sabendo, no entanto, que todo texto sempre diz muito mais do que aquilo que foi lido [...]”. (p 52)

“[...] Suprimir parte de texto e dela nos valer para a leitura/interpretação significa trabalhar com outro texto e não com o que inicialmente pensamos trabalhar. É quase impossível prever a quais dados da realidade pessoal do leitor a parte suprimida o levaria.” (p 54)

“[...] A preensão da latência e/ou da marca depende, obviamente, do repertório de quem lê, ainda que a simples detecção delas por parte deste leitor não seja garantia para se chegar a um sentido mais profundo de um texto.” (p 54)

“O discurso que ora