Nicolau Maquiavel nasceu, em 1469,em uma cidade chamada Florença situada na Itália. Ele foi um poeta e historiador do renascimento e defensor do regime absolutista, sua cidade natal foi o centro difusor do movimento renascentista. Ao longo da sua vida, passou a ser considerado o “pai da ciência política”. “O Príncipe” foi publicado em 1532 e é a obra mais conhecida de Nicolau Maquiavel, além disso, foi e ainda é adotada para o estudo de vários políticos. Porém, durante a Idade Moderna, quando o autor escreveu este livro, a Europa passava por um momento de formação do Estado Nacional, ou seja, as pessoas deixavam de viver em feudos, característica da idade média, para formarem Estados com uma monarquia absolutista nacional, além do mais, com o renascimento, o pensamento teocêntrico, da Idade Média, estava ficando ultrapassado, já a ciência e o antropocentrismo estavam em desenvolvimento e estavam se resaltando. Dessa forma, mesmo passada a “idade das trevas”, os renascentistas sofriam muitas críticas, principalmente, dos religiosos que não queriam o poder centralizado e a evolução da visão cientifica e racional do mundo, mas mesmo assim tal literatura, de Maquiavel, tornou-se um marco político. Muitos consideram que tal livro, na verdade, representa um manual que contem as atitudes que um príncipe deve tomar para se tornar respeitado e aceito pelos seus súditos e para manter seu governo estável dentro do absolutismo. As atitudes que deveriam ser tomadas por um príncipe, mencionadas no livro pelo autor, visavam uma organização eficiente de um principado e o bom relacionamento do soberano com a sua população, dessa forma, Maquiavel formou sua própria ciência política. Do capítulo XV ao XXV, Maquiavel escreve sobre diversas ações que os príncipes devem tomar para serem honrados, além disso, justifica os motivos do absolutismo e explica o porquê de um príncipe ser louvado. Exemplo disso é essa passagem do capitulo XV:
“Assim, é necessário a um príncipe, para se