fichamento
REFERÊNCIA
VASCONCELOS, Sonia, M. R. O Plágio na Comunidadde Científica: Questões Culturais e Linguísticas. Cienc. Cult. [online]. 2007, vol. 59, n.3, pp. 4-5. ISSN 0009-6725.
RESUMO
O texto retrata o uso do plágio em artigos científicos, principalmente os que se utilizam da língua inglesa. O uso indiscriminado das ideias de outrem é o grande vilão das Universidades da América do Norte e da Europa, recebendo punições acadêmicas pela apropriação indevida das ideias, palavras e pensamentos. O Reino Unido e os Estados Unidos são os países que tratam o plágio com mais seriedade, utilizando o termo tolerância zero. Muitos renomados cientistas das culturas confucianas não acreditam na questão plágio por entender que as ideias fazem parte da cultura da sociedade e devem ser coletivas e não individuais. No Brasil, a questão do plágio ainda é difusa, pois não existem muitos artigos científicos e periódicos na língua materna, por isso, a incidência de plágio é menor. Portanto, se faz necessário uma política educacional que visa o tratamento com mais ênfase na questão plágio.
CITAÇÕES IMPORTANTES
[...] o plágio é definido como a “apropriação ou imitação da linguagem, ideias ou pensamentos de outro autor e a representação das mesmas como se fossem daquele que as utiliza” [...] (página 4).
[...] “o plágio é uma violação direta da honestidade acadêmica e intelectual. Muito embora ele possa existir sobre várias formas, todos os tipos de plágio se resumem na mesma prática: representar as ideias ou palavras de outrem como se fossem suas... mesmo a utilização das ideias de outro nas suas próprias palavras sem citação também pode ser qualificado como tal”. (página 4).
Para culturas confucianas – como, por exemplo, Singapura, China e Coréia – a autoria e a originalidade não são valorizadas como no Ocidente. A noção de propriedade intelectual, tradicionalmente, é bem mais coletiva do que individual. Portanto, num contexto