Fichamento

Segundo Hobbes, a monarquia pode ate selar um pacto de poder, mais nem sempre estará seguro de que o pacto será cumprido. “[...] que os pactos, não passando de palavras e vento, não tem qualquer força para obrigar, dominar, constranger ou proteger ninguém, a não ser a que deriva da espada pública (p. 65)” fala ainda, do homem como um ser ambicioso que só tem interesse em votar numa monarquia a partir do momento em que perceber que será beneficiado com o novo poder.
Na escolha de um soberano por voto da maioria, os que tiverem discordado devem passar a consentir juntamente com o os restantes. Devem aceitar e reconhecer todos os atos que venham a ser praticados. Os que concordaram com o pacto terão por obrigatoriedade que apoiar todas as decisões, sem protestar, caso contrario estará agindo contra o pacto, ou seja agindo injustamente. E os soberanos não poderão ser mortos, nem punidos pelos seus súditos, pois “cada súdito é autor dos atos de seu soberano, cada um estaria castigando outrem pelos atos cometidos por si mesmo (p. 56)”.
Sobre a Igualdade e a liberdade, Hobbes vai desmontar o valor retórico que atribuímos a essas palavras e transforma-las em ambição, descontentamento e guerra. Segundo ele a igualdade é responsável em levar os homens à guerra citando a liberdade e a igualdade, tanto presente nos discursos franceses e que acabou em uma revolução. Já a liberdade seria a ausência de oposição, sendo que o homem é governado por alguém e que tem um limite estabelecido, sendo que o mesmo não possa ultrapassa-lo delimitando-o uma liberdade em partes.