Fichamento
Do trabalho da Teoria
Quando consideramos um determinadoi pís sob o ponto de vista da economia política, começamos pelo estudo de sua população, a divisão desta em classes, sua distribuição nas cidades, nos campos, no litoral, os diferentes setores de produção, a exportação e a importação, a produção e o consumo anuais, o preço das mercadorias, etc.
Os economistas do século XVII, por exemplo, começam sempre por uma totalidade viva: a população, nação, Estado, vários Estados; mas eles acabam por destacar pela análise algumas relações gerais abstratas determinantes, tais como a divisão do trabalho, o dinheiro, o valor, etc. Logo que estes fatores isolados foram mais ou menos fixados e abstraidos, surgiram os sistemas econômicos, que partem de noções simples tais como o trabalho, divisão do trabalho, nessecidade, valor de troca, para chegar até o Estado, as trocas entre nações e o mercado mundial.
Relações Estruturais
Na produção social de sua existência, os homens entram em relações determinadas, necessárias, independente de suas vontades, relações de produção que correspondem a um grau de desenvolvimento determinado de suas forças produtivas materiais. O conjunto dessas relações de produção constitui a estrutura econômica da sociedade, a base concreta sobre a qual se ergue uma super-estrutura jurídica e política e à qual correspondem formas de consciência sociais determinadas.
Abre-se então uma época da revolução social. A mudança na base econômica transtorna mais ou menos rapidamente toda a enorme infra-estrutura.
Em geral, os modos de produção asiático, antigo, feudal, e burgues moderno podem ser qualificados de épocas progressivas da formação social-econômica. As relações de produção burguesas são a última formação contraditória do processo de produção social, no sentido de uma contradição que nasce das condições de existência social dos indiíduos; entretanto, as forças produtivas que se desenvolvem no seio da sociedade