Fichamento - O Estudo da morfologia

O Estudo da Morfologia
ROCHA, Luiz Carlos de Assis. Estruturas morfológicas do português. Belo Horizonte. Editora UFMG, 2003, p. 21-33
Para tentar definir em que consiste o estudo da morfologia, Luiz Carlos de Assis Rocha descreve algumas situações em que foram criadas novas palavras, dentre elas “desmorreu” e “fabricador”, por uma criança; “apelidador”, por um apresentador de TV; “imexível” e “atingimento”, por ministro de Estado e outras mais. (p.21).
O autor cita ainda grande número de palavras novas da língua – consagradas pelo uso ou não – como: bipar, malufar, churrasquear, carreata, sequestrável, clonável, etc. (p. 21/22)
Em seguida, Rocha expõe questionamentos sobre porque estas palavras causam estranheza, considerando outras palavras com a mesma formação, a diferença de termos em determinadas regiões e o uso dos sufixos. (p. 22)
Rocha ressalta que são perguntas como estas que interessam ao estudo da morfologia.(p. 23)
O autor pretende, neste trabalho, em síntese, responder a perguntas do tipo: - Por que formamos novas palavras? – Como formamos novas palavras? – Quando formamos novas palavras? – Por que formamos determinadas palavras e não outras? – Quais são as “partes” de uma palavra? – Quando variamos uma mesma palavra e quando criamos uma nova palavra? – Qualquer pessoa pode criar uma nova palavra? – Baseado em que critério se pode dizer que uma palavra existe em uma língua? – Existem “palavras impossíveis”? (p. 23)
Neste trabalho, Rocha defende a posição de que a morfologia é um ramo autônomo da linguística, com suas regras específicas, não coincidentes coma s regras da fonologia, da sintaxe, da semântica ou do discurso. (p. 24)
O autor diz que é possível distinguir quatro grandes correntes ou escolas que procuram descrever e analisar o componente morfológico da slínguas: o descritivo, o historicismo, o estruturalismo e o gerativismo. (p. 24)
Descritivismo – esse modelo de estudo da língua, ou, mais especificamente, de estudo da morfologia, a