fichamento a moda imita a vida
Capítulo 1 do livro ‘’ A moda imita a vida’’
Atualmente existem produtos demais, marcas demais e marketing demais; logo sobreviver é um desafio. É preciso aceitar que o mundo mudou e que mudamos o nosso comportamento em relação a ele. Como marca, deve-se mudar também. É necessário buscar não só uma nova maneira de pensar, mas uma nova maneira de ser.
O maior desafio de uma marca é seu autoconhecimento. Somente após o conhecimento das características da essência da marca, dos seus valores, do seu público, do seu segmento e do futuro que pretende construir, é possível pensar em estratégias. Ao identificar quem é a marca, consegue-se reunir as informações necessárias para criar relacionamentos e experiências significativas com as pessoas.
Para construir uma marca não existe uma fórmula pronta. Cada marca com suas características próprias tem a chance de ocupar o seu espaço. É preciso assumir a autoria da própria existência. Somente a autoralidade pode fazer frente aos modelos clichês.
Gostamos das marcas por aquilo que elas representam. E quanto mais significado tiverem, mais fortes e inspiradoras serão. Construir uma marca tem a ver com construir um significado. E uma vez que esse significado começa a surgir, ele precisa ser tratado como algo precioso.
Ao longo da evolução do mercado, a atenção do marketing mudou das características dos produtos para os benefícios, depois para experiência e, por fim, para a identificação. Em outras palavras, vender evoluiu da ênfase em ‘’o que o produto tem’’ para ‘’o que ele faz’’, depois ‘’o que ele faz você sentir’’ e, por fim, para ‘’quem ele é’’ – que pode ser lido como um somatório de tudo o que ele significa.
Quando consumimos moda, estamos consumindo identidade. Comprar e se relacionar com as marcas pode ser um exercício de busca a si mesmo. Tudo o que compramos diz algo sobre quem somos. Nesse processo, as marcas são importantes, pois são elas que dão significados aos produtos.
Uma identidade de marca só pode