Fichamento A criança Participante do psicodiagnóstico Infantil Grupal
Partilhar experiências semelhantes permite que se compreenda, consensualmente, a situação em que cliente e psicólogo, membros constituintes da relação, participam com sua subjetividade, na busca “da obra da compreensão”.
No texto de Maria Luiza Puglisi Munhóz, percebo a possibilidade de uma maior intervenção e contato não só com os pais, mas também com a criança. Criando a possibilidade de uma interação mais ativa por parte da criança sobre si de maneira madura e coerente com sua idade.
A partir de uma ótica singular, percebemos a criança como individuo e consciência ativa no processo de Psicodiagnóstico e terapêutico, sendo perceptível a reflexão sobre os temas emergentes em sessão nos significados particulares de cada uma constrói sobre sua dinâmica familiar e meio social. Dessa maneira, facilita o vinculo terapêutico e a confiança em que os pais, criança e o terapeuta constituem. O processo de Psicodiagnóstico interventivo grupal permite uma troca de experiência e reflexão por parte dos clientes, a fim de promover interação espontânea.
Percebo também a contribuição positiva no processo de intervenção grupal, no qual a criança tem contato com outras que muitas vezes não compartilham da sua realidade familiar, em um grupo com dinâmicas familiares tão distintas, uma pode aprender e ensinar a outra.
Contudo, o Psicodiagnóstico infantil grupal, contribuiu em uma maior interação das crianças entre si e com o psicólogo, proporcionando um ambiente mais característico e propicio para a relação terapêutica com a criança.