Fichamento sobre a cientificidade da psique

FICHAMENTO

1. Referências bibliográficas
Mariguela, Marcio. A psicologia e a cientificidade da psique. [Revista Insight- Psicoterapia. São Paulo: Lemos Editorial, v. 108, nº 27, PP. 04-07, 200].
2. Principais ideias do autor
Toda teoria científica sobre o psiquismo implica numa dada concepção de homem: quer seja redutível ao comportamento, às funções mentais, ao processo de cognição, etc. Aceitar como premissa que a psicologia é uma ciência natural requer admitir que a psique é um objeto, da mesma ordem daqueles estudados pela física, química e a biologia.
2.1
A cientificidade da psique lança suas raízes num problema metodológico apresentado por Auguste Comte. [...] Não há fenômenos psíquicos, logo o psiquismo não pode ser objeto de estudo para a ciência positiva.
Para Comte, o espírito humano pode observar diretamente todos os fenômenos, exceto os seus próprios.
2.2
Se não há fenômenos psíquicos, como pensava Comte, o que levou a psicologia ser reconhecida como ciência natural? Quais arranjos epistêmicos foram necessários para converter a atividade consciente em objeto de investigação experimental?
2.3
A cientificidade da psique é um tema que deve estar permanentemente na pauta dos discursos que se propõem formar psicólogos. [...] Não se trata de manter a duplicidade de campos para a psicologia, quer seja natural ou humana, mas sim de avaliar o próprio conceito de ciência que aí se constitui.
3. Análise Crítica a cerca do texto
De acordo com mariguela, a cientificidade da psique é um problema que vem sendo discutido há muito, e que, até os dias atuais as opiniões que se referem a essa questão continuam divergentes.
Há aqueles que defendem a psicologia como sendo parte integrante das ciências humanas, outros das ciências naturais, reduzindo a psique a um objeto equivalente aos estudados nessa área. Há, ainda, quem rejeite a existência de fenômenos psíquicos.
A partir do momento em que a psicologia passa a ser aceita como ciência, a cientificidade