Fichamento: santos, milton. técnica, espaço e tempo: globalização e meio técnico, cientifico e informacional. 2ª ed. são paulo: hucitec, 1996. pp. 89-117.
O autor se refere à constante e insaciável produção de objetos. As pessoas necessitam se adaptar à nova realidade e consumi-la, o que as tornam ignorantes, mas também faz com que aprendam a cada dia, pois as inovações são rapidamente modificadas.
Os objetos, em sua maioria, não servem para coleção, mas já surgem cobertos por funcionalidades dentro do sistema. Estes condicionam a vida, o espaço e a produção de sentidos. Praias que antes eram privilégios de certas regiões passam a existir em outros lugares, pois foram produzidas artificialmente pelo homem e não mais pela natureza.
As ações também se tornam artificiais quando condicionadas pelo sistema, pela cultura. O jeito de caminhar, de se vestir, de falar, hábitos que, em sua maioria, são inconscientes e apresentam o reflexo da cultura atual.
Os movimentos passam a ser coordenados para satisfazer necessidades produtivas e as ações conduzidas por pensamentos através de orientações. Pessoas ensinadas a exercer ações e não exercitar o pensamento.
Desta forma, limita-se a conhecer sobre determinada a área de interesse, esquecendo que tudo faz parte de um grande sistema. É necessário o conhecimento transdisciplinar a fim de promover avanços como a produção de novos conhecimentos ou mesmo, novas sub-áreas.
Na sociedade do conhecimento, em que os objetos condicionam os comportamentos dos usuários, a nova geração não questiona a lógica interna destes, somente utiliza-os. Falta pensar na concepção educacional e comunicacional a se apresentar a partir da tecnologia.
Estes conceitos vêm ganhando relevância à medida