Fichamento ramos, alcida rita. sociedades indígenas
Posse da terra
Limites territoriais
A escassez social dos recursos
O território na cultura
2. Sistemas econômicos
As noções de trabalho e lazer
Penúria ou fartura?
Produção
Reciprocidade versus acumulação
Distribuição e consumo
3. A lógica das relações sociais
O local de residência
As unidades residenciais
O casamento
Socialização
4. A organização política
Controle social
Poder
Autoridade
Descentralização
5. Religião e a ordem do mundo
Xamanismo
Feitiçaria
Concepção do cosmos
Messianismo
O livro busca abordar as sociedades indígenas presentes na América do Sul não-andina (as chamadas sociedades das “terras baixas sul-americanas), pois essas sociedades apresentam características comuns bem mais marcadas entre si do que quando comparadas com sociedades de outras regiões, sendo estas, tratadas do seu próprio ponto de vista e não daquele dos países aos quais estão involuntariamente ligadas. Historicamente, o continente sul-americano como um todo tem fornecido um grande leque de diversidade de sistemas sociopolíticos, o qual sofreu com a erradicação de muitas das suas diferenças durante a invasão européia, sendo a conquista européia indicada como a produtora de certa uniformização cultural. Mostra-se o uso impreciso de plasticidade altamente manipulável do termo tribo, que segundo Morton Fried, são entidades criadas pela situação de colonialismo ou de outro tipo de dominação vinda de fora. Resultam do rearranjo das unidades e relação sociopolítica subsequentes à conquista quer militar, quer política, ou econômica. E que na América do Sul, este conceito vem sendo usado, dependendo dos interesses do jogo, tem sido aplicado elasticamente, para englobar vários grupos indígenas, independentemente da presença ou ausência de vinculações entre eles, ou te sido contraído, para excluir grupos que são cultural, social e politicamente próximos. Deixa-se bem