Fichamento Porto Gon Alves

ALUNO: Tiago Vinícius de Souza Nunes
PROFESSORA: Roberta Aruzzo
DISCIPLINA: Geografia Agrária

GONÇALVES, Carlos Walter Porto. ‘‘Geografia da Riqueza, Fome e Meio Ambiente: Pequena contribuição crítica ao modelo agrário/agrícola de uso dos recursos naturais”.In.:Revista IntherThesis,Santa Catharina. pp. 01-55.

O texto vai debater o tema da Revolução Verde na produção agrícola e suas consequências para a humanidade.
As nações hegemônicas detém o monopólio da produção alimentícia mundial. Esse fato se deve ao domínio técnico-científico das produções agrícolas e ao novo modelo agrícola imposto aos países do terceiro mundo. As grandes corporações encontram nos seus países de origem total apoio a política desleal de patentes e pesquisas.
Esse novo modelo agrícola provoca uma uniformidade da produção alimentícia. Fato este que pode, inclusive, levar ao desaparecimento da variedade de plantas e compromete a segurança alimentar dos povos. Outra consequência, de várias outras, é a expulsão do campesinato e a concentração fundiária nas mãos de grandes empresas agrícolas. Esse êxodo rural vai provocar uma enorme concentração nas áreas periféricas dos grandes centros. Este fenômeno de pauperização da população mundial é o fator marcante da segunda metade do século XX.
Os seguidores da Revolução Verde vão dizer que a fome é um problema técnico-científico e que somente o desenvolvimento e aprimoramento destes métodos poderá resolver tal problema.
Segundo a FAO a produção agrícola mundial, entre os anos de 1950 e 2000, aumentou cerca de 2,9 vezes. Passando de 631 para 1.8 milhões de toneladas. Este aumento de produção levou a uma queda nos preços dos produtos alimentares. Esse aumento de produção ocasionado pela Revolução Verde levou, além da redução dos preços, uma maior concentração da renda de produção.
A revolução verde trouxe para o campo o uso das tecnologias de ponta na produção, colheita e transporte dos produtos. Esse aprimoramento foi o fator crucial que levou ao