fichamento optativo gilberto velho
O início do texto se dá pela descrição de imparcialidade do pesquisador,porém é relatado que sempre há um envolvimento com o objeto de estudo,já que os métodos de pesquisa são qualitativos,tem o contato pessoal direto. Tal contato permite que haja uma observação mais detalhada e que o pesquisador se coloque no lugar do objeto. Em relação a isso Velho cita Da Matta ( em “O ofício do etnólogo”) que diz que a trajetória antropológica envolve transformar o “exótico em familiar e o familiar em exótico”, ou seja, o pesquisador deve absorver a cultura (sociedade) a ser estudada e se abstrair da sua.
É citado também a distancia social e psicológica que há entre indivíduos de uma mesma sociedade,exemplificado no texto pela nobreza europeia e os conterrâneos camponeses. A unidade dos costumes e da noção de cultura se dá pelas experiências das classes definidas por termos econômicos, sociológicos e históricos. Tal unidade é muito relativizada,não chama a atenção para o familiar,com isso não é levado em consideração que a distancia física em sociedades grandes ,como Nova Iorque, que possuem diferentes ‘identidades e tribos culturais’,muitas vezes causando um anonimato relativo entre elas. Novamente citando Da Matta, Gilberto Velho concorda que em sociedades complexas há a hierarquização das categorias sociais, onde cada uma tem seu lugar através de estereótipos. Assim dispomos de mapas que nos familiariza com os diversos cenários e situações sociais que no entanto não significa que conhecer esses mapas estereotipados conheçamos os pontos de vistas desses indivíduos, reconhecer o familiar não quer dizer que o conheça, pois há preconceitos. O objetivo do pesquisador é se colocar no lugar do outro deixando de lado tais mapas.Assim os cientistas sociais estão sempre levantando dúvidas e