FICHAMENTO MILLER Daniel
DISCIPLINA: Objetos Museológicos e Cultura Material
PROFESSORA: Letícia Julião
ALUNO: Tiago Cândido
DATA: 20/03/15
MILLER, Daniel. Trecos, troços e coisas: estudos antropológicos sobre a cultura material.
p. 21: 1. Por que a indumentária não é algo superficial
Começo da carreira do autor: abordagem da cultura material pelo viés da semiótica – melhor maneira de avaliar objetos pelos signos e símbolos que representam.
Indumentária: vários aspectos como gênero, classe, nível social → “espécie de pseudolinguagem que podia dizer quem éramos”;
Coisas materiais como “adjuntos relegados ao estudo da linguagem, uma forma não falada de comunicação, capaz de dizer muito, se estivéssemos atentos a ela.”;
Mary Douglas e Mashall Sahlins: defesa duma nova abordagem de significação para o estudo dos “trecos”;
p. 22:
Semiótica torna-se limitação ao estudo: caso da roupa do imperador → semiótica “faz das roupas meros servos, cuja tarefa é representar (...) o sujeito humano”; roupas “são criaturas sem valor, superficiais, de pouca consequência, simples trecos inanimados” → valoração pelo sujeito, eu interior;
“profundo à nós”; Peer Gynt e as “camadas da cebola”; “não existe eu interior”; roupas como intrumento de fazer de “nós o que pensamos ser”;
p. 23:
Três casos para analisar a ideia de Peer Gynt:
Trinidad
Pensamento sobre a superficialidade das pessoas que levam as roupas a sério;
Caso de Miller e a esposa: roupas baratas, profundidade interior (?);
Antropologia: estudo investigativo e empata de “como outras pessoas veem o mundo” → pensar na superficialidade das pessoas não se adapata;
p. 24:
Trabalho do antropólogo com ocupantes ilegais em Trinidad → mulheres com até 20 pares de sapatos: atividade de lazer: desfiles de moda improvisados; parte da cultura caribenha, relatos sobre as escravas e sua dedicação à indumentária; Freilich relata sobre esposas dos camponeses e necessidade de roupas novas para ocasiões sociais; análise das