fichamento do texto Nasce um império nos trópicos do livro As barbas do imperador
“Vários historiadores têm procurado entender a originalidade da monarquia brasileira vinculando-a à chegada da família real ao Brasil em 1808. De fato, é no mínimo inusitado pensar numa colônias sediando a capital de um império” (schwarcz, 1998,p.49 e 50)
[...] a instalação no Brasil da corte portuguesa, que fugia das tropas napoleônicas, significou não apenas um acidente fortuito, mas antes um momento angular da historia nacional e de um processo singular de emancipação [...] (schwarcz, 1998, p.50)
“O Brasil distanciava-se aos poucos de seu antigo estatuto colonial, ganhado uma autonomia relativa, jamais conhecida naquele contexto”. (schwarcz, 1998, p.50)
“A partir de então o Rio de Janeiro será capital de Portugal e de suas possessões na partir África e na Ásia, e os portos brasileiros se abrirão ao comércio britânico (seguindo o acerto feito com a coroa inglesa, que assegurou o transporte da corte, mas trocou-o por esse acordo comercial), alterando radicalmente a situação da colônia portuguesa na America”. (schwarcz, 1998, p.50)
[...] a construção de monumentos, arco de triunfo e a prática das procissões desembarcaram com a família real, que tentou modificar sua situação desfavorecida repatriando o teatro da corte e instaurando uma nova “lógica do espetáculo” que tinha, entre outros, os objetivo de criar uma memória, dar visibilidade e engrandecer uma situação, no mínimo, paradoxal [...] (schwarcz, 1998, p.51)
“No campo político, contavam as elites locais com dois problemas fundamentais: manter a unidade política, de um lado, garantir a ordem social, de outro. E nesse sentido que o poder simbólico de um “rei”, acima das divergências de ordem particular, acaba se impondo como saída”. (schwarcz, 1998, p.52)
“Logo após a independência política de 1822,