Fichamento do livro passagens da antiguidade ao feudalismo (pp. 18-41)
“Em contraste, a gênese do feudalismo permaneceu em grande parte sem estudos dentro da mesma tradição: como um diferenciado tipo de transição para um novo modo de produção, jamais foi integrada ao corpo geral da teoria marxista.” (p.18)
“Os predecessores do modo feudal de produção foram naturalmente o modo de produção escravo em decomposição, sobre cujos fundamentos todo o enorme edifício do Império Romano fora construído outrora, e os primitivos modos de produção distendidos e deformados dos invasores germânicos, que sobreviveram em suas novas pátrias, depois das conquistas bárbaras. Esses dois mundos radicalmente distintos haviam passado por uma lenta desintegração nos últimos séculos da Antiguidade.” (p.19)
“A Antiguidade greco-romana sempre constituiu um universo centralizado em cidades.” (p.19)
“A filosofia, a ciência, a poesia, a historia, a arquitetura, a escultura; o direito, a administração, a economia, os impostos; o voto, o debate, o recrutamento – tudo isso chegou a níveis de sofisticação e força inigualáveis.” (p. 19)
“A agricultura representou através de sua historia o setor inteiramente dominante da produção, fornecendo invariavelmente as principais fortunas das próprias cidades.” (p. 19)
“O modo de produção escravo foi uma invenção decisiva do mundo greco-romano, que constituiu a base definitiva tanto para suas realizações quanto para seu eclipse.” (p. 21)
“Foram as cidades-Estado gregas que primeiro tornaram a escravidão absoluta na forma e dominante na extensão, transformando-a assim de sistema auxiliar em um modo sistemático de produção.” (p. 21)
“... cada formação social concreta é sempre uma combinação específica de diferentes modos de produção, e as da Antiguidade não eram uma exceção. Mas o modo de produção dominante na Grécia clássica, que governava a articulação complexa de cada economia local e que deixou sua impressão