Fichamento • Dez anos de morar urbano no Brasil, NOMADS, USP.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO E DESIGN
ATELIÊ DE PROJETO INTEGRADO 2

Fichamento Texto

• Dez anos de morar urbano no Brasil, NOMADS, USP.

A população das grandes cidades brasileiras, sejam elas pobres ou ricas, têm morado cada vez mais em casas e apartamentos de dimensões mínimas, onde as pessoas vão apenas para dormir.
As residências estão cada vez mais propiciando e influenciando o individualismo, com áreas extremamente subdivididas onde o quarto tem sido o foco principal da residência, pois é nele que o morador pode se isolar para realizar tarefas próprias. Com o uso do computador e da internet sem fio esse caráter individualizado passou a ser mais forte nas residências, onde o quarto de dormir está tornando-se uma antessala.
A evolução do celular também influenciou o modo se de morar nos últimos anos. Hoje é muito raro vermos uma residência que possua telefone fixo (que antes era sinônimo de poder aquisitivo), que tenha geladeiras com recados.
A família brasileira vem diminuindo com o passar dos anos. Em 1960 a família era composta por 5 pessoas, em 2005 esse número reduziu para 3,2 pessoas por família.
Podemos também classificar a população através dos grupos domésticos:
• Pessoas vivendo sós: relacionada em sua maioria com pessoas acima de 60 anos;
• Casais sem filhos: arranjo familiar urbano com ocupação profissional;
• Família nuclear: casal com um ou mais filhos;
A classe média urbana brasileira foi a parcela da população onde ocorreu mais mudanças no modo e nos espaços de morar, sendo essas: proliferação de suítes, aumento de varandas em apartamentos e mais carros, grande oferta de loft e duplex, mais vagas na garagem, aproximação do trabalho com a casa.
O modelo de habitar que mais se usa na arquitetura é a tripartição (áreas sociais, íntima e serviços) e esse modelo é seguido à risca, seja qual for o tipo de família e isso tem gerado problemas e insatisfação por parte de arquitetos, onde