Fichamento de Metrópoles Desgovernadas (Ermínia Maricato)

Fichamento do artigo “Metrópoles Desgovernadas” de Ermínia Maricato (2011)
Nome: Larissa Criscuolo
Gestão urbano-ambiental – Universidade Federal do ABC

Palavras- chave: regiões metropolitanas, metrópoles, questão metropolitana, colaboração governamental, desgoverno.
As metrópoles dos países capitalistas não desenvolvidos são marcadas por conceitos como “inchamento”, “macrocefalia” e “desequilíbrio”.
Na década de 70, Manuel Casttels, organizou uma coletânea de texto que levava o título de Imperialismo y urbanización en America Latina, uma das questões mais importantes desse livro falava sobre a relação entre a força de trabalho empregada do setor industrial e no setor de serviços nos países latino-americanos e nos países de primeiro mundo. Nas metrópoles latino-americanas havia uma maior absorção de pessoas no setor de serviços que além de estar inchado apresentava mão de obra desqualificada relacionada a atividades marginais e atrasadas, enquanto que países de primeiro mundo se empenhavam em produzir bens de consumo duráveis, segundo Arantes (2009).
A aceleração e urbanização concentrada de algumas grandes cidades vêm se concentrando cada vez mais naquelas do terceiro mundo, e atualmente crescem principalmente no continente asiático e africano. Essa concentração urbana apesar de, segundo indicadores, mostrar uma diminuição da pobreza, vem mostrando um aumento no número de moradores de favelas. Lembrando que a pobreza encontrada nos centros urbanos se difere da pobreza rural pela ausência de água potável, tratamento de esgoto e coleta de lixo em ambientes com grandes aglomerações aumentando assim a incidência de epidemias.
As metrópoles do mundo globalizado apresentam um novo papel: financeirização, novas tecnologias de informação e comunicação criando cidades globais (Sassen, 1998; Ascher, 1995; Castells,1999).

De 1980 a 2000, no Brasil, as mudanças capitalistas influenciadas pelo pensamento neoliberal tiveram fortes impactos nas cidades: