FICHAMENTO DE CALABRIA 2015
In:
SCHUTZER, Herbert. África subsaariana: a última fronteira do capitalismo.
Karen Ruana Móta Marques 1
“ Última região a ser integrada ao sistema capitalista, a porção subsaariana do continente africano, está sendo disputada pelas grandes potências mundiais e por potências médias para atender aos mais diferentes interesses. ” (Pág.01)
“Essa falta de objetivos é, possivelmente um ranço do colonialismo e suas artificialidades políticas e sociais, como também da Guerra Frias e suas influências nefastas para a formação da jovem região independente. ” (Pág.01)
“ Na década de 1990, surgiu uma concepção política abrangente entre as grandes potências (como também na ONU) de que o engajamento delas se fazia necessário para garantir um futuro mais promissor para a África Subsaariana. ” (Pág.02)
“ Passado esse hiato do pós-Guerra Fria, novas geopolíticas nacionais estão materializando interesses distintos, num espaço de grande diversidade e com traços colonialistas que se imbricam à nova realidade do continente, quase cinquenta anos após o processo de independência. ” (Pág.02)
“A partir dessas premissas, a região em questão aparece na pauta atual dos principais países em condições de ação extraterritorial, pois vem apresentado números que chamam a atenção e atiçam a cobiça das grandes empresas. ” (Pág.03)
“ Os Estados Unidos é outro agente de valor exponencial, possuindo interesses militares e econômicos, uma vez que compreendeu sua dependência em relação às matérias-primas. ” (Pág.04)
“ A África do Sul se mostrou reticente quanto ao fato dos Estados Unidos estarem dando prioridade ao Golfo de Guiné para a segurança das rotas marítimas do Atlântico Sul. ” (Pág.05)
“ Todas essas ações na África subsaariana mostram a mesquinhez capitalista dos países que atuam na região buscando satisfazer seus interesses. ” (Pág.07)
“ Destoando desse eixo, o Brasil, no governo de Lula, procurou construir uma geopolítica humanista, voltada para colaborar