Fichamento Cano Celso Furtado
6º PERÍODO
PROFESSORA: MARCELA
DISCIPLINA: ECONOMIA REGIONAL E URBANA
CELSO FURTADO E A QUESTÃO REGIONAL NO BRASIL
POR WILSON CANO
SAMUEL DE AZEREDO WILLIMAN VASCONCELOS
CAMPOS DOS GOYTACAZES
ABRIL, 2015
CELSO FURTADO E A QUESTÃO REGIONAL NO BRASIL
POR WILSON CANO
FICHAMENTO APRESENTADOS À DISCIPLINA DE ECONOMIA REGIONAL E URBANA COMO NOTA PARCIAL DO SEXTO PERÍODO. ORIENTADO PELA PROFESSORA MARCELA.
CAMPOS DOS GOYTACAZES
ABRIL, 2015
Segundo Wilson Cano a temática dos desequilíbrios regionais no Brasil está presente em muitas das obras (publicadas ou não) de Celso Furtado, comumente associada à discussão do subdesenvolvimento econômico. Sua dimensão histórica abarca todo o período de nossa formação econômica, desde a Colônia, e suas proposições de diagnóstico e formulação de políticas de desenvolvimento regional surgem a partir da década de 1950.
Suas análises do subdesenvolvimento partem do momento de maior inserção externa na grande expansão do comércio internacional decorrente da Revolução Industrial, no século XIX, e têm como centro nevrálgico as relações entre o setor primário exportador, o setor de subsistência e a forma como os benefícios do progresso técnico penetram na economia nacional e são repartidos, setorial, regional e pessoalmente.
No caso brasileiro, contudo, ele nos adverte de que as raízes desse processo antecedem aquele momento, situando-se, no caso do Nordeste brasileiro, no século XVI, quando ali foi implantada uma empresa agrícola de exportação.
Cano diz que a partir do século XVI, Furtado vai incorporando o surgimento e a evolução de outras agriculturas posteriores em outros espaços, como as que resultaram das articulações e da crise da mineração (século XVIII), da cafeicultura (séculos XIX e XX), das economias de pequena propriedade do Espírito Santo e do Sul e da agricultura capitalista diversificada de São Paulo, que surge no