fichamento BLOCH, Marc. A crítica. Apologia da História ou ofício de Historiador. Rio de Janeiro. Zahar.2001.p.p:89-124.
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BLOCH, Marc. A crítica. Apologia da História ou ofício de Historiador. Rio de Janeiro. Zahar.2001.p.p:89-124.1. Esboço de uma história do método crítico
( p.89) ‘‘[...] Uma experiência, quase tão velha como a humanidade,nos ensinou que mais de um texto se diz de outra proveniência do que de fato é: nem todos os relatos são verídicos e os vestígios materiais, [eles] também, podem ser falsificados. Na Idade Média, diante da própria abundância de falsificações,adúvida foi [freqüentemente] como um reflexo natural de defesa "Com tinta, qualquer um pode escrever qualquer coisa", exclamava, no século XI, um fidalgo loreno, em processo contra monges que armavam-se de provas documenta contra ele.’’
(p.90)
‘‘[...] O verdadeiro progresso veio no dia em que a dúvida tornou-se, como diziaVolney, "examinadora"; em que regras [objetivas] em outros termos foram poucoa pouco elaboradas, as quais, entre a mentira e a verdade, permitem uma triagem’’
(p.90)
‘‘[...] Em outros termos,uma crítica filosófica, apoiada em uma certa concepção da ordem natural oudivina, é perfeitamente legítima; e entendemos, de resto, que Montaigne nãoendossa os milagres de Vespasiano; tampouco muitos outros.’’(p.90)
(p.91)
‘‘[...] A crítica, "essa espécie de archote que nos ilumina e conduz pelasestradas obscuras da Antigüidade, fazendo-nos distinguir o verdadeiro do falso":assim se exprime Elias du Pin. E Bayle,’
’
(p.93)
‘‘[...] Os escritores dedicados a compor obras históricas com um certo arroubo nãose preocupavam em se familiarizar com essas receitas [de laboratório], a seu ver[muito] demasiadamente minuciosas, e era com dificuldade que consentiam emlevar em conta seus resultados.’’
(p.95)
‘‘[...]Os documentos manejados pelos primeiros eruditos eram,[...],escritos que se apresentavam por si só ou que eram apresentados, [...],como de um autor ou épocadados; que contavam [...] acontecimentos.’’
2. Em busca da mentira e do erro
(p.96)
‘‘[...]Em primeiro lugar, o