Fichamento - BARATA, R C. B. Malária no Brasil: Panorama Epidemiológico na última década.
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Fichamento- BARATA, R C. B. Malária no Brasil: Panorama Epidemiológico na Última Década. Cad Saúde Púb1., Rio de Janeiro, 11 (1): 128-136, Jan/Mar, 1995. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-311X1995000100019&script=sci_arttext. Dados sobre a ocorrência de malária, em todo mundo são bastante imprecisos devido à baixa qualidade dos sistemas de registro de informações em saúde principalmente na África onde estão 80% dos casos clínicos da doença e 90% das infecções.
Á época do texto (1995): 110 milhões de casos novos e cerca de 1 a 2 milhões de óbitos no mundo; 270 milhões de pessoas infectadas e transmissão autóctone (def.: aquele que é natural de uma dada região) continua ocorrendo em 100 países. Maiores taxas na África, Ásia e Américas.
Hoje (2014, OMS): aproximadamente 198 milhões de casos e 584 mil óbitos no mundo.
Apesar dos altos números a malária hoje é uma doença focal na maior parte do mundo. Apenas algumas regiões em casa país continuam apresentando transmissão natural da infecção;
SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA
Brasil: após campanha de erradicação na déc. de 60, n° de casos da doença atinge seu valor mais baixo, cerca de 52 mil casos confinados praticamente na região amazônica manutenção da transmissão, após a campanha se atribuiu a baixa densidade e dispersão populacional na Amazônia, que dificultam a execução das ações de controle; ao tipo de habitação predominante (que facilita contato homem-mosquito e atrapalha a aplicação de DDT); aumento da resistência do plasmodium ao aos medicamentos.
Amazônia: ocorrência da doença também não é homogênea devido à diferentes usos e ocupação do solo, como:
1) Seringais: áreas de baixa densidade populacional, com ocupação estável e pequena mobilidade, favorecendo o borrifamento domiciliar com DDT e o uso de mosquiteiros, tornando a transmissão estável e com baixa incidência.
2) Áreas de pastagem: mdo utilizada em pouco n° e ausência de mata, fazendo com que a incidência da doença seja baixa