Fichamento anderson, james (1977) “ideologia em geografia: uma introdução”
Instituto de Ciências Humanas e Sociais-ICHS
Curso de Licenciatura em Geografia
Disciplina: Geografia e Filosofia
Professor (a): Sinthia
Aluno (a): Renata Rodriguês Silva
Referência: ANDERSON, James (1977) “Ideologia em geografia: uma introdução” (pp. 39-57) In: Seleção de Textos 3, AGB, São Paulo.
Sem dúvida, havia exageros em algumas considerações de caos e crise, mas se o meio ambiente estava se aproximando de um “state of chair”- emprestando uma fina frase de O’Casey- a resposta dos geógrafos não foi rápida, embora a Geografia Humana tratasse tradicionalmente de cidades e regiões e das inter-relações da sociedade com o meio ambiente natural. Muitos geógrafos estavam mais interessados na “ciência” e na metodologia científica do que na “responsabilidade social” e na avaliação científica de problemas reais (ANDERSON, 1977, p.40).
“Eram eles imunes á ideologia, ou estariam tanto sob a sua influência que não estavam cientes do fato?” (p.40).
“Simplificadamente, ideologia refere-se a sistemas de ideias que fornecem avaliações distorcidas e parciais da realidade, com o efeito objetivo, e nem sempre pretendido, de servir aos interesses parciais de determinado grupo ou classe social” (p.41).
“As ideologias não são necessariamente apologias do status quo, e na verdade podem ser críticas quanto a ele. Também não servem, necessariamente, aos interesses imediatos de uma classe dominante” (p.41).
“As ideologias, contrariamente á tendência idealista que as vê em termos puramente subjetivos, como ‘inteiramente mentais’ ou como conspirações, somente podem ser entendidas em relação á realidade que distorcem” (p.42).
“A ciência se move do parcial, do abstrato e do unilateral para o nível de totalidade concreta multilateral (MCKENNA, 1972) E ela o faz através do uso (consciente) da abstração (p.47)”.
“As críticas são necessárias para liberar os conhecimentos possivelmente úteis contidos numa ideologia; elas irão expor o